Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector, caracteriza-se como uma narrativa de ficção, onde, sua descrição narrativa de certos estados psíquicos, não podem ser descritos por observadores externos, a não ser no plano imaginário.
Resumo de Felicidade Clandestina
Uma menina cujas condições financeiras a impediam de obter livros, vai a casa de uma colega, filha do dono da livraria. Esta diz ter um livro muito cobiçado pela menina humilde. Dia após dia, esta menina vai a casa da detentora do livro, sob a promessa do empréstimo deste. Sucessivamente ela recebe as mais variadas desculpas, sem nunca obter o sonhado livro. Um dia a mãe da menina percebe e dá o livro para a menina humilde, que muito feliz, se delicia com cada momento da leitura.
Tipo de narrador
Trata-se de um Narrador/personagem (protagonista)
Tempo e Espaço
A história remonta as lembranças da infância de uma menina humilde, na cidade de Recife, e se desenrola quando esta inicia uma jornada de ida diária a casa da filha do dono da livraria sob a promessa de empréstimo de um livro muito desejado por ela.
Personagens
Uma menina humilde (narradora) é a protagonista, a antagonista é a menina má, filha do dono da livraria, além de sua esposa.
O problema que a personagem de Felicidade Clandestina enfrenta
A ludibriação da menina má em emprestar o livro sonhado pela protagonista com desculpas sucessivas dia após dia de espera.
Clímax
O momento em que a mãe da menina (antagonista) percebe toda a situação que a sua filha estava causando e muda o rumo da história.
Como a personagem principal de Felicidade Clandestina resolve seu problema
O problema é resolvido quando a protagonista se apropria do livro no momento em que a mãe da menina má percebe a situação e o entrega para ela.
Conclusão de Felicidade Clandestina
A conclusão se dá durante a caminhada da protagonista de volta para casa e sua felicidade em obter o livro sonhado, desfrutando de cada momento da posse deste, antes e durante a sua leitura, nos levando a refletir sobre o sentimento de felicidade.
Trecho que comprova esta conclusão
“Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo…. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim.”
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