atividade para alunos com dificuldades de aprendizagem

Muitas pessoas e profissionais me procuram perguntando como criar atividades para alunos com dificuldades de aprendizagem. A resposta para este questionamento pode parecer simples, mas não é.  Existe uma variação enorme de dificuldades de aprendizagem, e, em níveis diferentes. Algumas comprometem muito o aprendizado, e outras podem ser contornadas apenas com atividades adaptadas específicas para o (a) aprendiz. 

Vou citar um exemplo:

Um (a) estudante com baixa visão pode ter sua dificuldade sanada com um texto de fonte bem grande ou, com um contraste diferente nas fontes (por exemplo, uma folha de fundo preto com letras brancas). Isto pode já ser suficiente para este aluno ou aluna, mas para um (a) estudante com Dislexia, por exemplo, algo mais necessitaria ser adaptado, e isto mostrarei logo abaixo na sequência desta postagem.

Portanto, o que serve para uns, pode não servir, ou ser insuficiente para outros, mas algumas adaptações abarcam a maioria dessas dificuldades, facilitando o aprendizado e auxiliando na compreensão dos conteúdos, podendo fazer uma grande diferença no cotidiano escolar. Mas antes, é muito importante conhecermos um pouco mais sobre este assunto.

Você verá neste artigo:

Dificuldade de Aprendizagem e Transtorno de Aprendizagem

Os termos são semelhantes, e parecem significar a mesma coisa, mas tecnicamente não são. Veja logo abaixo as diferenças:

Dificuldades de aprendizagem

Dificuldade de aprendizagem é qualquer problema encontrado que interfira no processo de aprendizagem, alguns exemplos são: questões psicológicas (traumas, fracassos, autoestima, etc.), emocionais, desnutrição ou alimentação inadequada, desentendimentos familiares, divórcio dos pais, questões socioeconômicas e culturais e até mesmo questões pedagógicas como: conteúdo, metodologia, dinâmica de sala de aula, técnicas educacionais e avaliações.

Transtorno específico de aprendizagem

Podemos definir o transtorno específico da aprendizagem como um transtorno do neurodesenvolvimento de origem biológica. Esse tipo de transtorno afeta o padrão normal de aprendizagem, mas não é resultado de uma educação escolar inadequada ou falta de oportunidades de aprendizagem.

Fonte: DSM5 – Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais.

Segundo a Revista Psicopedagogia, da ABPP (Associação Brasileira de Psicopedagogia):

A dificuldade de aprendizagem está relacionada diretamente com problemas de ordem pedagógica, sociocultural, emocional, pedagógica, psicomotora, entre outros.

Porém, os transtornos de aprendizagem são oriundos das disfunções do sistema nervoso central e relacionados a problemas da aquisição e processamento da informação adquiridas dentro do seu meio ambiente. Os transtornos de aprendizagem são caracterizados por terem origem em disfunções do sistema nervoso central e relacionados a problemas da cognição e processamento das informações.

Exemplos de Transtornos de Aprendizagens

Dislexia, Disgrafia, Discalculia, Déficit de atenção, Hiperatividade, entre outros.

É muito importante conhecermos esta diferenciação, pois assim poderemos ter um olhar mais apurado e realizar demais encaminhamentos importantes quando identificarmos tais quadros, além de pensarmos em metodologias mais específicas. Algumas adaptações que menciono servem também para estudantes com Transtorno de Aprendizagens, mas devemos sempre ponderar e analisar os resultados dos nossos processos de adaptações em atividades, procurando sempre aperfeiçoá-los.

Logo, feita esta distinção, vamos às atividades.

Adaptando atividades para alunos com dificuldades de aprendizagem

Uma das primeiras recomendações que dou é em relação á fonte dos textos. É um tipo de adaptação que já auxilia grande parte destes (as) estudantes, englobando boa parte das dificuldades. Muitos textos, incluindo dos livros didáticos, utilizam uma fonte muito pequena e com pouco espaçamento nas entrelinhas. Vou demonstrar abaixo 👇

texto adaptado para alunos com dificuldades de aprendizagem
Texto 1

No exemplo acima 👆, além de pequena, também foi utilizada um tipo de fonte inadequada, diferente do exemplo ao lado em foi utilizada a fonte Arial, mais limpa. Dá para perceber a diferença, não é?
Devemos assim, evitar o uso de “fontes com serifas” exageradas, ou seja, traços e prolongamentos nas extremidades, o que popularmente alguns chamam de “enfeites” nas letras. As fontes limpas mais indicadas são ARIAL e VERDANA

fonte com serifa atrapalha alunos com dificuldades de aprendizagem

E para quem quiser pesquisar, existem até estudos sobre fontes específicas para estudantes com Dislexia. Vou deixar abaixo um link de uma fonte chamada Open dyslexic, caso tenha interesse em instalar no seu word (basta descompactar e clicar).Trata-se de uma fonte mais voltada para disléxicos, você pode conhecer mais sobre ela clicando neste link do Portal da Dislexia, inclusive ela já faz parte de alguns dispositivos de leitura como o Kindle da Amazon. Veja abaixo como ela é 👇

fonte open dyslexic

Também podemos observar na imagem do texto 1, utilizado como exemplo no início da postagem, como as linhas são muito próximas uma das outras. Muitos alunos e alunas do meu projeto reclamam de não conseguirem dar sequência a leitura devido á proximidade das linhas, se perdendo na continuação do texto. O espaçamento mais ideal é o 1,5 e o tamanho da fonte 14, sempre que possível. 

Dessa forma, alterando a fonte (tipo e tamanho) e aumentando o espaçamento, já damos os primeiros passos para tornam um texto mais adequado aos estudantes com dificuldades de aprendizagens, além é claro dos estudantes com baixa visão que agradecem essas mudanças.

Régua de Leitura

No momento da leitura, há também um acessório que pode ajudar muito os alunos com dificuldades de aprendizagem, ele se chama “régua de leitura, que podem ser criadas ou compradas facilmente pela internet. Ela facilita o foco na linha da leitura e também elimina distrações, que atrapalham a atenção dos alunos com dificuldades de aprendizagem.

regua de leitura

Vou deixar no link abaixo um molde de régua de leitura para imprimir e recortar

DOWNLOAD Régua de Leitura

Como alterar a fonte e espaçamento no Word?

Para alterar a fonte no word no texto todo, primeiramente selecione o texto manualmente como o mouse ou utilize um atalho para selecionar o texto todo de uma vez clicando nas teclas CTRL + T, assim todo o texto poderá ser mudado de uma só vez.

fonte e espacamento no Word

Depois faça como na imagem abaixo 👇e selecione fontes de tamanho 12 ou maiores.

mudar fonte no word

Como mudar o espaçamento entrelinhas no Word?

Aproveitando que todo o seu texto já está selecionado, vamos aproveitar para realizar as demais alterações. Procure acima do documento este símbolo no campo Parágrafos, depois ajuste para 1,5 ou 2,0 se preferir. Este tamanho de espaçamento facilita a leitura pois as palavras não ficam tão próximas, inclusive fica mais fácil para utilizar a régua que sugeri acima.

espacamento entrelinhas no word

Colocando todo o texto em maiúsculas (caixa alta) no Word

Já ensinei anteriormente como selecionar o texto todo com um atalho, após fazer isso procure por esta opção, como mostra a imagem abaixo, depois é só realizar a alteração.

maiuscula no word

Um outra alteração que às vezes faço é colocar diálogos em outra cor, ou mesmo destacar um parágrafo de uma cor diferente, normalmente o que carrega a ideia principal do texto. Outra opção que pode facilitar também é colocar o parágrafo-chave ou palavras-chave em destaque: negrito, coloridas, maiores que as outras, toda em caixa alta, etc. 

Pronto! Seu texto já está melhorando para que você possa utilizá-lo com seus alunos com dificuldades de aprendizagem. Agora vamos dar o próximo passo, a inserção de imagens, outro componente importante na adaptação de atividades. Antes vou dar um exemplo para comparação: 

Texto sem adaptacao para alunos com dificuldades de aprendizagem 👆
Texto sem adaptação para alunos com dificuldades de aprendizagem 👆
Texto adaptado para alunos com dificuldades de aprendizagem
Texto adaptado para alunos com dificuldades de aprendizagem 👆

E então? Notou a diferença? Essa foi uma das adaptações que fiz para uma professora. Além de fontes maiores e mais adequadas (neste caso utilizei a Open dislexic que mencionei no início do artigo), um bom espaçamento entrelinhas e uma imagem relativa ao tema que irá ser tratado.

Logo, se observar bem a imagem você já imagina do que se trata o assunto, ou seja, já faz antecipações sobre o que irá aprender. Posteriormente você poderá confirmar se suas suposições se confirmaram, e todo este processo é muito importante para a aprendizagem.

 “A predição implica em antecipar, prever fatos ou conteúdos do texto utilizando o conhecimento já existente para facilitar a compreensão. Na pré-leitura, é feita uma análise global do texto (do título, dos tópicos e das figuras/gráficos), predições e também o uso do conhecimento prévio. É importante lembrar que as estratégias de leitura também auxiliam no estudo, favorecendo a obtenção de um nível de compreensão melhor.” 

Lucicleide Maria de Cantalice: Mestre em Psicologia pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia da Universidade São Francisco. Instrutora do Núcleo de Psicologia Aplicada da Universidade São Francisco e docente do curso de psicologia da universidade.

“Qual texto você escolheria para seus alunos e alunas?”

Você consegue perceber então a importância das imagens em um texto? Um estudante que não está alfabetizado ou não lê com fluência, ou mesmo algum deles que é público do Atendimento Educacional Especializado – AEE por ser portador de deficiência, claro, dependendo do tipo de necessidade deste aluno e aluna.

Mas tome cuidado! Excesso de imagens cria poluição visual , causando distrações nos alunos e alunas, tirando o foco, e tendo um efeito ainda mais grave nos estudantes com dificuldades em manter a atenção ou com baixa visão. Alguns recursos visuais chegam a transformar o gênero textual, o descaracterizando, o tornando um “estereótipo de gênero”. Bordas coloridas, imagens sem contexto com o tema, figuras que eles não encontrarão em seu dia a dia quando se depararem com o gênero textual . Nossas crianças e adolescente não verão a “Mônica” do Maurício de Sousa segurando seu email ou segurando o jornal de uma reportagem, e estes são exemplos do que vi recentemente. Então atente-se a isto, principalmente na infantilização de atividades. Se vai trabalhar determinado gênero textual, apresente-o como ele é em seu uso. 

Posto isto, vamos dar prosseguimento!

Como você percebeu no exemplo do texto anterior, títulos maiores que o texto e em negrito são uma boa escolha. Dê preferência a parágrafos curtos e divida o texto em seções, com títulos intermediários, recorrendo à numeração ao invés dos pontos, assim você cria uma sequência e distingui cada frase.


Fica nesta opção apontada em vermelho no Word: 

numeracao no word

Veja como fica, seguindo no mesmo tema que utilizei como exemplo:

numeracao no word

Outra forma de adaptação muito efetiva é criar mapas mentais. 

mapa mental

E como adaptar atividades para alunos com dificuldades de aprendizagem utilizando a lousa?

Esse é um questionamento que sempre ouço. E eu posso te afirmar: Sim, é possível!

Se o Professor ou Professora faz uso de letra cursiva, ele pode destacar os títulos e palavras-chave em letra de forma maiúscula (letra bastão), ou ainda o parágrafo que contém a ideia principal do texto. Um pequeno resumo ao final também pode ser uma opção, assim como apresentar todas as palavras-chave no rodapé da lousa. Um outro facilitador, se possível, é a utilização de cores diferentes, como mencionei anteriormente.

Além dessas adaptações há ainda uma infinidade de recursos que você pode utilizar como: Jogos, vídeos, trabalhos manuais, atividades com músicas (logo adicionarei aqui no blog alguns exemplos que uso), entre tantos outros, e que podem atingir os (as) estudantes de formas diferentes. Você sabia que cada estudante se adapta melhor em determinados estilos de aprendizagem? Veja a tabela abaixo:

estilos de aprendizagem

Mas com essas atividades para alunos com dificuldades de aprendizagem adaptadas fazendo uso destas dicas, você melhorará muito seus textos. Mas ainda não acabou, pois logo ao final deste artigo vou deixar ainda uma série de adaptações recomendadas pela Associação Britânica de Dislexia, e que trazem muitas sugestões importantes, que servem não só para estudantes com Dislexia, mas também para tantos outros que necessitam de uma atenção especial, mas que muitas vezes passam em branco dentro das salas de aula. E se você acha que são poucos os (as) estudantes com Dislexia vou te passar uma estatística:

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia – ABD, a dislexia já representa entre 5% e 17% da população mundial, podendo afetar a área visual e auditiva. O número de casos de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade –TDAH varia entre 5% e 8% a nível mundial de acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção – ABDA. Agora acrescente a estas estatísticas os (as) estudantes com baixa visão, Disgrafia, Discalculia, estudantes sem a consolidação da alfabetização, com dificuldade temporárias de aprendizagem, entre tantos outros (as) sem laudos ou comprovação de transtorno. 

Conseguiu imaginar a quantidade de alunos e alunas em cada escola necessitando de adaptações como estas? Seja você mais um (a) que “compra a briga” dessas crianças e adolescentes. Vamos divulgar mais essas ações e mudar esse quadro. 

Dicas da Associação Britânica de Dislexia

Segue abaixo as dicas da Associação Britânica de Dislexia que é uma grande autoridade no assunto e uma fonte confiável de pesquisa.

FONTES

  1. Use fontes não serifadas (sans serif) como Arial, Comic Sans, Verdana, Tahoma, Calibri e Open Sans. 
  2. O tamanho mínimo da letra deve ser 12 pts. Para alguns disléxicos, letras maiores funcionam melhor.  
  3. O espaço entre as letras também deve ser respeitado, nada de letras grudadas umas nas outras.  
  4. As palavras também podem ter um espaçamento maior entre elas. Pelo menos 3,5 vezes mais do que o espaço entre as letras.  
  5. O espaçamento entre linhas também pode ajudar, e deve ser utilizado de preferência o espaçamento de 1,5.  
  6. Sublinhado e itálico dificultam a leitura, já que parecem “juntar” letras e palavras.  
  7. Use negrito para dar ênfase a palavras chave.  
  8. Textos em caixa alta também facilitam a leitura. 

TÍTULOS E ESTRUTURA

  1. Nos títulos utilize uma fonte pelo menos 20% maior do que a do texto, se quiser dar mais ênfase, use o negrito também.  
  2. Os títulos intermediários e estilos utilizados devem facilitar a navegação do leitor pelo texto.  
  3. Mantenha espaço entre títulos e textos, facilitando a organização do conteúdo.  
  4. Hiperlinks devem parecer diferentes dos títulos e do texto normal. 

CORES

  1. Use somente uma cor no fundo (background), evitando distrações para o leitor.  
  2. O contraste entre texto e fundo devem permitir a fácil visualização das letras.  
  3. O fundo claro é ideal, mas não o branco, que pode acabar ofuscando a visão.  
  4. O material também não deve ser impresso em papel brilhante, prefira os papéis foscos ou mate, e sem transparência para que o que está impresso no verso não prejudique a leitura. 

LAYOUT

  1. Alinhamento à esquerda, nunca o justificado que deixa o texto monótono, com a página inteira alinhada.  
  2. Evite muitas colunas como em um jornal  
  3. Não use parágrafos muito longos. O ideal é de 60 a 70 caracteres.  
  4. Divida o texto em seções com títulos intermediários em materiais mais longos. 

ESTILO

  1. Dê preferência à escrita em voz ativa ao invés da voz passiva (p.ex. prefira escrever: “Eu cantei a música” do que “a música foi cantada por mim”).  
  2. Seja conciso, objetivo. Evite parágrafos muito densos e com muitos rodeios.  
  3. Use frases diretas, curtas.  
  4. Use imagens para dar apoio à leitura, gráficos, fotografias, ilustrações, etc.  
  5. Dê preferência à numeração do que aos bullet points (pontos). A numeração mostra que uma frase é diferente e sequencial a outra.  
  6. Evite uma dupla negação, bem como sentido figurado.  
  7. Evite abreviações, mas se utilizar, sempre explique o significado.  
  8. Providencie um glossário para as palavras mais difíceis ou incomuns. 

Fonte: https://www.domlexia.com.br/

Desenho Universal da Aprendizagem – DUA

Por fim, gostaria de mencionar um conceito interessante denominado Desenho Universal da Aprendizagem – DUA, creditado a um grupo de professores da Universidade de Harvard, liderado por David Rose. Que resumidamente, traz um modelo prático, planejado pedagogicamente, que visa atender melhor nossas salas de aula tão heterogêneas, em uma busca por estratégias diferenciadas e contextualizadas, principalmente com o uso de mídias digitais, que abarquem diferentes perfis de estudantes, com diferentes impedimentos intelectuais, visuais e auditivos, dessa forma, não criando atividades diferentes, adaptadas ou individualizadas, mas sim, uma abordagem ampla, visando atingir o maior número de alunos e alunas possível, tornando o processo acessível a todos (as) estudantes.

👉Vou deixar neste link abaixo algumas dicas para trabalhar a Matemática com esses alunos e alunas.

Espero que tenha curtido a postagem. Considere ser um seguidor do Blog caso tenha gostado do conteúdo e queira me dar uma força. Um forte abraço e até mais.😉

Referências

https://www.dislexia.org.br

https://www.bdadyslexia.org.uk

https://www.domlexia.com.br

https://tdah.org.br

Corso LV, Meggiato AO. Quem são os alunos encaminhados para acompanhamento de dificuldades de aprendizagem?. Rev. Psicopedagogia 2019;36(109):57-72

Tuleski,S C; Eidt, N M. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 12, n. 3, p. 531-540, set./dez. 2007

Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais [recurso eletrônico] : DSM-5 / [American Psychiatric Association ; tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento … et al.] ; revisão técnica: Aristides Volpato Cordioli … [et al.]. – 5. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2014.

Silva SLZR, Oliveira CC, Ciasca SM. Desempenho percepto-motor, psicomotor e intelectual de escolares com queixa de dificuldade de aprendizagem. Rev. Psicopedagogia 2017;34(103):33-44

Fonte: Sugestões Práticas • Psicol. Esc. Educ. 8 (1) • Jun 2004 • https://doi.org/10.1590/S1413-85572004000100014

Sobre o Autor

Prof. Elias
Prof. Elias

Formado em Letras/Português e suas Literaturas pelo Instituto Federal do Triângulo Mineiro e em Pedagogia pela Universidade Camilo Castelo Branco. NeuroPsicopedagogo, Autor de livro e Professor de Projeto de Apoio Pedagógico há 12 anos.

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